Lula relembrou um episódio ocorrido em uma reunião do G8 na cidade francesa de Evian, como exemplo da nova postura adotada pelo Brasil diante de outros países:
Quando eu fui a primeira vez a Evian (França) [em reunião do G8], estavam sentados o Celso Amorim (ministro das Relações Exteriores), o (então) secretário-geral da ONU, Kofi Annan, e eu. Eu tinha chegado, fui na mesa, tinha cumprimentado todo mundo que estava lá, e fui sentar. Aí quando chegou o Bush, todo mundo levantou. Aí eu falei para o Celso (Amorim): ‘A gente não vai levantar. E ele vai vir aqui do mesmo jeito. Ele cumprimentou todo mundo que estava em pé e foi lá na nossa mesa, cumprimentou e sentou lá. Um gesto pequeno mas é um gesto que você tem que fazer para mostrar que você não é subalterno, você não é inferior. Você é igual. Você é chefe de um estado igual o Bush é, igual o Sarkozy (presidente da França) é, a Angela Merkel (chanceler da Alemanha) é, o Zapatero (primeiro ministro da Espanha) é.
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