Um "blog sujo" desde 2 de setembro de 2009.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Revista Time inclui presidente Lula em lista dos mais influente líderes de 2010








O presidente Lula foi escolhido uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2010 em edição especial da revista Time divulgada nesta quinta-feira (29/4) - ver aqui (em inglês). 

Essa edição anual aponta os mais influentes entre líderes, artistas, pensadores e personalidades (ou ‘heróis’, como classifica a revista).

A categoria em que o presidente brasileiro aparece em primeiro lugar inclui também o presidente americano Barack Obama (4º), o primeiro-ministro japonês Yukio Hatoyama (6º) e o primeiro-ministro indiano Manmohan Singh (19º). 

Clique aqui para ver a lista completa.

O texto de apresentação do presidente Lula no site da revista Time foi feito pelo cineasta Michael Moore. Confira abaixo a tradução:
Quando os brasileiros elegeram Luiz Inácio Lula da Silva presidente pela primeira vez, em 2002, os capitalistas selvagens do país checaram, nervosos, os medidores de combustível de seus jatos particulares. Eles tinham transformado o Brasil em um dos lugares mais desiguais do planeta e agora parecia que tinha chegado a hora da revanche. Lula, 64 anos, era um verdadeiro filho das classes trabalhadoras da América Latina – na verdade, um dos membros fundadores do Partido dos Trabalhadores – que já havia sido preso por liderar uma greve.
Quando Lula finalmente conquistou a Presidência, após três tentativas frustradas, já era uma figura conhecida na vida nacional brasileira. Mas o que o levou à política, em primeiro lugar? Foi sua experiência pessoal de como os brasileiros têm que trabalhar duro para sobreviver? Foi ter sido forçado a abandonar a escola depois da quinta série para sustentar sua família? Foi ter trabalhado como engraxate? Foi ter perdido parte de um dedo em um acidente de trabalho?
Não. Foi quando, aos 25 anos, viu sua esposa, Maria, morrer durante o oitavo mês de gravidez, junto com o filho, porque não podiam arcar com cuidados médicos decentes.
Há uma lição aqui para os bilionários do mundo: dêem ao povo boa assistência médica, e ele causará muito menos problemas.
E aqui está uma lição para o resto de nós: a grande ironia da Presidência de Lula – ele foi eleito para um segundo mandato em 2006, que se encerra no final deste ano – é que, enquanto ele tenta levar o Brasil ao Primeiro Mundo, com programas sociais como o Fome Zero, que visa acabar com a fome, e com planos para melhorar a educação oferecida aos membros da classe trabalhadora do Brasil, os EUA se parecem cada vez mais com o antigo Terceiro Mundo.
O que Lula quer para o Brasil é o que costumávamos chamar de sonho americano. Nós, nos EUA, em compensação, onde o 1% mais rico possui mais do que os 95% mais pobres somados, estamos vivendo em uma sociedade que está rapidamente se tornando mais parecida com o Brasil.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Brizola Neto questiona comportamento dos tucanos na internet

O Deputado Brizola Neto (PDT/RJ) denunciou, no Congresso Nacional, a baixaria da campanha de José Serra (PSDB/SP) contra Dilma Rousseff e o Presidente Lula, que corre solta na internet.

Brizola apresentou documentos que comprovam a autoria do PSDB, em campanhas difamatórias na rede.

Serra, com a própria voz, não tem coragem de atacar diretamente o Presidente Lula, e nem mesmo a ex-ministra Dilma.

Mas de forma sub-reptícia, o PSDB de José Serra, faz o serviço sujo de atacar pelas costas, através de sites apócrifos, mas registrado oficialmente pelo PSDB, falando cobras e largatos do presidente Lula e da Dilma.

Serra age como lobo em pele de cordeiro.

A prática nefasta da campanha de Serra, é análoga a mandantes que contratam matadores de aluguel para fazer o serviço sujo. Só que o PSDB é tão arrogante e conta tanto com a impunidade, que ainda registra o contrato em "cartório".

Texto do site Amigos do Presidente Lula


terça-feira, 27 de abril de 2010

Invasão do Blog

ESCLARECIMENTO AOS PARCOS LEITORES DESSA PÁGINA:

O Blog do MarcioLacerdaPB não faz nenhum tipo de publicidade.

O post logo abaixo, com um marketing da Beevo, não foi postado por minha pessoa.

Consultei a edição de postagens do Blog mas não há nenhuma pista de quem possa ter sido.

Aparentemente foi postado por mim, mas desconfio de duas situações:

a) pode ter sido enviado para o email do Blog (da Blogger); ou

b) pode ter sido roubada a senha.

Por via das dúvidas, haverei de modificar a senha e vou continuar a investigação acerca desse fato.

E espero não passar por outra situação similar. 

MLA.

Beevo - De asas abertas pra você!

Se você não conseguir visualizar esta mensagem, acesse este link

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domingo, 25 de abril de 2010

Pérolas do Serra 2

"ficar carregando esse Mercosul não faz sentido .. a união aduaneira é uma farsa, exceto quando serve para atrapalhar"

Belo Horizonte, 19 de abril de 2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Pérolas do Serra

"Eu estava na escola pública e convivia com eles (os nordestinos) numa total normalidade"

Natal, 22 de abril de 2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pernambuco, a locomotiva do Nordeste

Do excelente Conversa Afiada

“Aqui só não tem emprego quem não sai de casa.”

É a frase do Carlos, garçom do restaurante Beijupirá, de Porto de Galinhas, perto de Recife.

A meia hora dali fica Suape.

Suape é um porto e um distrito industrial de 14 mil hectares (o maior porto da Europa, Roterdã, tem 5 mil ha).

Tem 96 empresas.

20 plantas em construção.

Vista do porto / Foto: Geórgia Pinheiro

A General Motors do Brasil também vai para lá.

São investimentos de US$ 20 bilhões, o que é igual a 28 anos de investimentos privados em Pernambuco.

Hoje, Suape emprega, diretamente, 30 mil pessoas.

Quase todos recrutados na região metropolitana de Recife – muitos, filhos de cortadores de cana e pescadores.

Suape será o destino de um ramal da Trans-Nordestina, o que se concretizará ano que vem.
(O outro será Pecém, no Ceará.)

No PAC2, Suape vai construir um terminal açucareiro, um novo terminal de containeres e um terminal de granéis sólidos.

A maior obra de Suape é a Refinaria Abreu e Lima, da Petrobrás, em parceria com a PDVSA, da Venezuela.

360 campos de futebol / Foto: Geórgia Pinheiro

(Abreu e Lima foi um militar pernambucano que lutou ao lado de Simon Bolívar.)

A refinaria é a primeira que a Petrobrás constrói em 30 anos.

Ocupará 630 hectares, ou seja, o equivalente a 630 campos de futebol.

Vai produzir, em 2012, 22 mil barris de petróleo por dia.

Em 2010, a refinaria EMPREGA (hoje) 9 mil trabalhadores.

Custará US$ 13 bilhões.

Em torno da Abreu e Lima serão instaladas unidades para produzir matéria prima para um pólo de indústrias têxteis.

Em torno de Abreu e Lima vão trabalhar seis estaleiros.

E o Brasil voltará a ser um dos fortes produtores mundiais de navios: “a retomada da indústria naval acontece em Pernambuco”, diz Inaldo Campelo, diretor de gestão de Suape.

Inaldo Campelo / Foto: Geórgia Pinheiro

Dia 3 de maio, o presidente Lula vai lançar ao mar o primeiro deles.

O estaleiro Atlântico Sul, da Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e da Samsung tem 22 embarcações contratadas, mais o casco da plataforma P-55.

Atlântico Sul tem o maior guindaste do mundo / Foto: Geórgia Pinheiro

92% dos funcionários do Atlântico Sul são pernambucanos.

A Bunge tem em Suape o maior moinho da América do Sul.

Suape tem a ambição de ser um centro produtor de plataformas e sondas para atender à demanda do Pré-Sal.

Suape permitirá que um navio chegue em 7 dias ao porto de Nova York, e, em 9 dias, a Roterdã.

Num raio de 800 km, Suape atinge 7 capitais do Nordeste, que representam 90% do PIB nordestino.

O governador Eduardo Campos criou doze escolas técnicas em doze micro-regiões de Pernambuco.

Uma delas fica em Suape, que já qualificou 3.800 jovens.

Tem um SENAI dentro de Suape.

O Hospital D. Helder Câmara está em construção.

O sistema de transportes integrará ao sistema de metrô e de transporte de toda a região de Recife.

O Governo de Pernambuco não quer reproduzir Camaçari, na Bahia, onde, ao lado de um complexo petroquímico, houve favelização.

Eduardo Campos criou 5 universidades e um Centro de Pesquisa Nuclear.

Eduardo Campos criou também um Centro Fármaco-Químico.

Uma Cidade Digital já existe nas instalações do antigo porto de Recife, com mais de cem empresas.

Suape vai recuperar a casa grande do engenho Massangana, onde viveu Joaquim Nabuco.


Que pena que Nabuco não esteve em Suape / Foto: Geórgia Pinheiro

Em 2009, o PIB de Pernambuco cresceu 3,8%, enquanto o do Brasil caiu 0,2%.
Pernambuco, sob Eduardo Campos, cresceu muito acima da média brasileira.

É uma China dentro do Brasil.

É a nova locomotiva do Brasil
.
“Enquanto pernambucano, devemos tirar o chapéu para o Lula. Ele ajuda não só Pernambuco, mas o Brasil. Muitos pernambucanos já estão voltando, ” disse Campelo.

Eduardo Campos tem 43 anos.

Ele dá de 10 a 0 no José Serra, o “economista competente” que não é um nem outro.

Segundo o pernambucano Fernando Lyra, Eduardo Campos será presidente do Brasil.

Serra empolga a militância com a ajuda da VEJA



Encantados com o charme e a simpatia de Serra, milhares de pessoas aderiram a sua candidatura com grande entusiasmo

 

Apoiadores de Serra

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Horror em 17 de abril de 2010: Do protesto à tortura nos 50 anos de Brasília

Se um agente do Estado age dessa forma e não acontece nada com ele, temos que refletir sobre se realmente vivemos num Estado de Direito. Podres Poderes.



Diogo Ramalho*

Sábado, dia 17 de Abril de 2010, foi mais um dia que entrou para a História do Distrito Federal, dentro do contexto da maior crise Institucional-Política já enfrentada pela Capital desde sua Fundação, 50 anos atras. Os protestos se iniciaram na sexta-feira a noite, através de uma vigília convocada pelo Movimento Fora Arruda e Toda Máfia em frente à Câmara Legislativa do Distrito Federal. Na vigília houve músicas, brincadeiras como Mímica e reflexões.

O sábado começou agitado, das cerca de 30 pessoas que dormiram na vigília, às 14h da tarde o número saltou para quase 300 pessoas , uma hora antes de iniciar a seção da Câmara que elegeu o escolhido de Arruda pra Governar Interinamente o Distrito Federal até 31 de Dezembro. Estudantes, trabalhadores, cidadãos vieram de toda parte do DF protestar contra uma eleição totalmente ilegitima, que dos 24 votantes do seu colégio eleitoral, 10 parlamentares e suplentes foram flagrados na Operação Caixa de Pandora: a Eurides da Bolsa, o Geraldo Naves que saiu da Penitenciaria 4 dias antes da votação, entre outros.

Às 15h, quando iniciava-se a seção dentro da Câmara, na rua que dá acesso à CLDF manifestantes atearam fogo em pneus interditando por 10 minutos a via. Às 16h dezenas de manifestantes tentaram entrar na galeria para garantirem o ideal democrático de que na casa do povo, o povo, não pode ser impedido de entrar, ainda mais quando em nome dele, corruptos decidem. A resposta imediata da polícia militar, sobre o comando do Coronel Silva Filho (aquele que em 09 de Dezembro, a mando de Arruda, massacrou com cavalaria e muita violência 5mil cidadãos que protestavam em frente ao Palácio Buriti) foi de repressão violenta, cacetadas para todo lado, gás de pimenta, socos e pontapés. 20 pessoas ficaram feridas, 8 tiveram que ser atendidas em hospitais, 2 policias se feriram, 6 pessoas foram presas. Eu fui o segundo a ser preso.

Quando prenderam o primeiro companheiro, eu era um dos que gritavam para soltá-lo, e gritei bem forte várias vezes “Vocês têm que prender os filhos da puta que estão aí dentro votando em nosso nome”. No meio do caos, muita confusão, um tenente já conhecido meu de outros protestos, olhou no meu olho enfurecido e disse que prenderia a mim. Eu disse “Prende então, não estou fazendo nada”. Fui preso por desacato a autoridade.

A PM estava enfurecida, mas fui conduzido primeiro para a 2º DP, onde já encontrei rapidamente com o advogado do Movimento Fora Arruda e Toda Máfia, que me orientou a ficar em silêncio até a chegada dele na DRPI, para onde eu estava sendo transferido, pois era um direito constitucional meu. Fiquei 30 minutos na viatura, sem sofrer qualquer violência dos Policiais Militares. Chegando na DRPI, ainda sozinho, na presença apenas dos 3 policiais militares e 3 policiais civis, sentei-me no banco e aguardei, então começou a tortura moral. O policial civil agente Barcelar, que me torturou fisicamente momentos adiante, iniciou o dialogo com os policias militares dizendo que esses baderneiros deviam ser todos viados, porque ao invés de estarem em casa fudendo uma mulher, estavam nas ruas protestando, e aí seguiram-se as ofensas verbais, eu, calado.

Num dado momento o agente Barcelar me perguntou se minha identidade era do Distrito Federal, eu disse que era de Minas Gerais, aí, mais ofensas “O que você tá fazendo aqui seu merda? Você nem de Brasília é seu bosta e tá protestando, puta que pariu, etc”. Em seguida perguntou meu nome para puxar minha ficha, eu disse “Só vou falar quando meu advogado chegar” isso foi o suficiente para dar início a tortura.

O agente Barcelar, (ex-carcereiro por mais de 15 anos, agora trabalhando no “Administrativo”) após a minha simples frase de que estava aguardando meu advogado, deu a volta no balcão de atendimento, foi até a cadeira em que eu permanecia sentado, me pegou pela camisa me jogando com violência no chão, rasgando toda a lateral da camisa, e já iniciando uma série de murros na cabeça, chute, e me arrastando pelos cabelos junto a outro agente da polícia civil, que eu não soube identificar posteriormente porque eu estava no chão, e as duas mãos do agente Barcelar a a mão do outro agente me arrastaram pelos cabelos, pelos corredores da DRPI, até chegar na cela, onde, por estar sendo arrastado lesionei a coluna na barra de ferro do chão da cela.

O agente bateu a porta da cela e disse que eu era um merda e que iria apanhar mais.
10 minutos depois o advogado e minha namorada chegaram, de dentro da cela eu escutava o agente Barcelar dizer que eu tinha me jogado no chão, de lá da cela eu gritava que tinha sido espancado. Quando o advogado chegou diante da cela, lhe disse que fui espancado, o agente chegou a admitir na frente do advogado, dizendo que me puxou pelos cabelos porque eu não quis fornecer os dados que me solicitou. Mais adiante, conforme mais pessoas chegaram, o agente passou a dizer que nada aconteceu, que eu estava com a camisa rasgada e com visíveis marcas de agressão porque me joguei no chão.

Depois, fui conduzido enjaulado em uma viatura da Polícia Civil até o Instituto Médico Legal, onde foram constatadas todas as agressões que sofri na DRPI. O mesmo agente Barcelar tomou meu depoimento e se negou a colocar no inquérito as agressões que sofri, colocando a si próprio como vitima, me acusando de ter resistido a prestar informações.

Eis o Estado de Direito, onde Parlamentares corruptos nunca vão, e quando vão, nunca permanecem presos. Eis o Estado de Direito, onde você vai preso por desacato por protestar, e quando chega sozinho na Delegacia de Polícia, é ofendido verbalmente e em seguida espancado covardemente na presença de 6 polícias.

Parabéns Brasília? 50 anos de Quê?

*Diogo Ramalho é estudante de Letras Espanhol da Universidade de Brasília; membro do Movimento Fora Arruda e Toda Máfia; coordenador executivo e editor político do Jornal O MIRACULOSO.

Video da Globo entra na campanha de Serra phode mais



Em determinado trecho da peça, os atores falam: "Todos queremos mais. Educação, saúde e, claro, amor e paz. Brasil? Muito mais."


domingo, 18 de abril de 2010

Post proibido para quem tem mais de 30 anos

Do excelente blog Vi o Mundo


por Luiz Carlos Azenha





por Luiz Carlos Azenha
Se você tem menos de 30 anos de idade hoje, significa que estava por perto dos 10 anos de idade em 1989. Por isso, não viveu a campanha presidencial daquele ano. Escrevo “viveu” no sentido de entender perfeitamente o que se passou à sua volta. Você leu a respeito ou ouviu dizer. Viver é outra coisa.
Antes, porém, vamos à origem deste post. Eu conversava com um colega jornalista a respeito de um texto que publiquei no Viomundo em que narrei minha experiência pessoal nos bastidores da TV Globo, emissora da qual eu era repórter na temporada eleitoral 2005/2006.
O post está aqui, mas eu resumo: descobri, por experiência vivida, que só cabiam denúncias contra o PT ou aliados do PT. Denúncias que batiam em outros partidos e especialmente no então candidato a governador de São Paulo, José Serra, eram menos denúncias.

Esta capa da Veja, por exemplo, mereceu repercussão acrítica na Globo. Ou seja, o Jornal Nacional reproduziu trechos do texto da revista sem confirmar de forma independente o conteúdo. Do ponto-de-vista factual, foi uma reportagem baseada em ilações e suposições. Nenhuma materialidade.
Já esta capa da IstoÉ não mereceu repercussão, acrítica ou crítica.
Na verdade, depois que colegas cobraram isonomia da direção da Globo em São Paulo — tratamento igual para iguais — confirmei de forma independente algumas informações contidas no texto, acrescentei outras e dei um número que, em minha opinião, fez a reportagem ser derrubada (jargão jornalístico para quando um trabalho vai para a gaveta do chefe): entre 2000 e 2004, a Planam comercializou 891 ambulâncias superfaturadas; 681 foram entregues antes do início do governo Lula, ou seja, no período em que José Serra e Barjas Negri eram ministros da Saúde. Isso, em si, não implica Serra, nem Negri diretamente no escândalo.
Mas deixa claro que um escândalo que se pretendia imputar ao governo Lula, para fins eleitorais, antes das eleições de 2006, teve sua gênese no governo de FHC (o mesmo se pode dizer do mensalão e da máfia dos sanguessugas, por exemplo), em ministério liderado por José Serra. Não se tratava de uma ilação ou de uma suposição, mas da verdade factual, registrada em documentos oficiais: 76% das ambulâncias superfaturadas foram entregues pela Planam no período Serra/Negri.
Para ler o que escrevi sobre isso, no meu caderninho de anotações, clique aqui.
Para ver os vídeos que faziam parte do famoso dossiê, clique aqui.
Na mesma campanha, além de viver pessoalmente a experiência das denúncias seletivas ou da repercussão seletiva das capas da revista Veja, eu também vivi o famoso episódio da compra (ou suposta compra) de um dossiê contra José Serra por parte de gente ligada ao PT. Há ainda muitos pontos obscuros sobre o episódio, inclusive sobre a origem do dinheiro.
Vivíamos a disputa entre o presidente Lula e o tucano Geraldo Alckmin quando estourou o escândalo: a apreensão em um motel de São Paulo de dinheiro vivo que seria usado para comprar o dossiê. A apreensão aconteceu no dia 15 de setembro de 2006. Mas as famosas fotos do dinheiro só apareceram na antevéspera do primeiro turno, em 29 de setembro de 2006, vazadas pelo delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno, com Lula (lembrem-se, candidato à reeleição) apresentado na Folha de sábado, 30 de setembro de 2006, véspera da eleição, no papel de trombadinha:

Curiosamente, todo o episódio dos aloprados mereceu extensa cobertura da mídia brasileira, com investimento dos melhores recursos disponíveis para esclarecer o que de fato aconteceu. Porém, o vazamento das fotos, em si, não recebeu o mesmo tratamento.
Narro o caso detalhadamente no livro do Viomundo e na versão antiga do site: o vazamento foi feito pelo delegado Edmilson Bruno a um grupo de repórteres. O delegado se comporta como um editor, sugerindo que os repórteres usem o photoshop. O delegado pede que as imagens recebam ampla disseminação. O delegado quer ver as imagens nos telejornais. O delegado informa aos repórteres que pretende mentir a um superior, jogando a culpa em uma faxineira.
No dia seguinte, os jornais publicaram trechos de uma entrevista do delegado Bruno quando muitos repórteres — pelo menos todos aqueles que receberam as fotos — já sabiam que ele estava mentindo. Para além de todas as questões éticas envolvidas no caso, que não pretendo abordar aqui, permanece uma curiosidade. A que “foto da Globo” o delegado se refere quando conversa com os repórteres? Foi feita uma foto especialmente para a Globo divulgar?

Como vocês, especialmente os jovens jornalistas, já devem ter notado, trata-se de um padrão: a seletividade. Seletividade de capas repercutidas. Seletividade dos denunciados. Seletividade dos ângulos investigados.
Seletividade a serviço de quem?
Mas, depois desta longa digressão, volto àquela conversa que tive com um colega, quando argumentei que 2006 estava de volta.
Ele: Não, vai ser pior, vai ser 1989.
E hoje, ao ler o blog do Evaldo Novelini, me dei conta de que eles (meu colega e o Novelini) têm razão.
Teremos 2006 + 1989.
O que o Novelini fez foi trazer de volta as capas da Veja, sempre ela.
Com medo do Lula (lembrem-se, meninos e meninas, Lula era candidato a presidente em 1989), a Veja ajudou a inventar no cenário político, em parceria com a TV Globo, o “caçador de marajás” Fernando Collor de Melo. Naquela época, essa era a dupla de ouro da mídia brasileira. O combo Globo + Veja era de fato formador de opinião. Não havia internet. A audiência das emissoras de TV era muito mais alta. Não havia DVD, nem TV a cabo.
Primeiro a Veja fez assim:

Depois, a Veja apresentou a solução (acompanhada, por exemplo, pelo Globo Repórter, que dedicou um programa completo ao governador de Alagoas):

Pesquisem, que não pretendo me alongar por aqui:
1989 foi o ano em que Collor acusou Lula de ser dono de um aparelho de som muito sofisticado, injustificável para uma pessoa de origem humilde (não é brincadeira, é sério);
1989 foi o ano em que Collor levou à propaganda eleitoral Miriam Cordeiro, mulher com a qual Lula, viúvo, teve uma filha que reconheceu. Acusação? Lula teria pedido a Miriam que abortasse a criança e teria feito observações racistas em conversas cotidianas. Mas antes de aparecer na propaganda eleitoral de Collor, Miriam Cordeiro fez a denúncia diretamente no Jornal Nacional.
1989 foi o ano em que o jornal O Globo, para justificar o uso de Miriam Cordeiro na campanha eleitoral, produziu editorial em que defendeu parâmetros sobre a transparência na vida pessoal dos políticos que não aplicou mais tarde, quando escondeu durante quase duas décadas o filho de Fernando Henrique Cardoso com uma jornalista da empresa:
O Direito de Saber:
O povo brasileiro não está acostumado a ver desnudar-se a seus olhos a vida particular dos homens públicos.
O povo brasileiro também não está acostumado à prática da Democracia.
A prática da Democracia recomenda que o povo saiba tudo o que for possível saber sobre seus homens públicos, para poder julgar melhor na hora de elegê-los.
Nos Estados Unidos, por exemplo, com freqüência homens públicos vêem truncada a carreira pela revelação de fatos desabonadores do seu comportamento privado. Não raro, a simples divulgação de tais fatos os dissuade de continuarem a pleitear a preferência do eleitor. Um nebuloso acidente de carro em que morreu uma secretária que o acompanhava barrou, provavelmente para sempre, a brilhante caminhada do senador Ted Kennedy para a Casa Branca – para lembrar apenas o mais escandaloso desses tropeços. Coisa parecida aconteceu com o senador Gary Hart; por divulgar-se uma relação que comprometia o seu casamento, ele nem sequer pôde apresentar-se à Convenção do Partido Democrata, na última eleição americana.
Na presente campanha, ninguém negará que, em todo o seu desenrolar, houve uma obsessiva preocupação dos responsáveis pelo programa do horário eleitoral gratuito da Frente Brasil Popular de esquadrinhar o passado do candidato Fernando Collor de Mello. Não apenas a sua atividade anterior em cargos públicos, mas sua infância e adolescência, suas relações de família, seus casamentos, suas amizades. Presume-se que tenham divulgado tudo de que dispunham a respeito.
O adversário vinha agindo de modo diferente. A estratégia dos propagandistas de Collor não incluía a intromissão no passado de Luís Inácio Lula da Silva nem como líder sindical nem muito menos remontou aos seus tempos de operário-torneiro, tão insistentemente lembrados pelo candidato do PT.
Até que anteontem à noite surgiu nas telas, no horário do PRN, a figura da ex-mulher de Lula, Miriam Cordeiro, acusando o candidato de ter tentado induzi-la a abortar uma criança filha de ambos, para isso oferecendo-lhe dinheiro, e também de alimentar preconceitos contra a raça negra.
A primeira reação do público terá sido de choque, a segunda é a discussão do direito de trazer-se a público o que, quase por toda parte, se classificava imediatamente de ‘baixaria’.
É chocante mesmo, lamentável que o confronto desça a esse nível, mas nem por isso deve-se deixar de perguntar se é verdadeiro. E se for verdadeiro, cabe indagar se o eleitor deve ou não receber um testemunho que concorre para aprofundar o seu conhecimento sobre aquela personalidade que lhe pede o voto para eleger-se Presidente da República, o mais alto posto da Nação.
É de esperar que o debate desta noite não se macule por excessos no confronto democrático, e que se concentre na discussão dos problemas nacionais.
Mas a acusação está no ar. Houve distorção? Ou aconteceu tal como narra a personagem apresentada no vídeo? Não cabe submeter o caso a inquérito. A sensibilidade do eleitor poderá ajudá-lo a discernir onde está a verdade – e se ela deve influenciar-lhe o voto, domingo próximo, quando estiver consultando apenas a sua consciência.
EDITORIAL PUBLICADO EM O GLOBO NO DIA 14 DE DEZEMBRO DE 1989, QUINTA-FEIRA, DATA EM QUE LULA E COLLOR TRAVARAM O DEBATE FINAL ANTES DO SEGUNDO TURNO, EM 17/12/89
1989 foi o ano em que a polícia paulista vestiu uma camisa do PT em um dos sequestradores do empresário Abílio Diniz.
1989 foi o ano em que o então presidente da FIESP, Mário Amato, previu com ampla cobertura midiática que 800 mil empresários brasileiros fugiriam do país se Lula fosse eleito presidente.
1989 foi o ano da famosa edição deturpada do debate entre Lula e Collor, que foi ao ar no Jornal Nacional do dia 15 de dezembro faltando dois dias para o segundo turno, numa época em que o JN marcava mais de 60 pontos de audiência.
Tenho insistido que, mais do que a manipulação do conteúdo editorial, a violação mais flagrante da Globo naquela noite foi a divulgação, logo depois do compacto do debate, de uma pesquisa mostrando que Collor tinha “vencido” por ampla margem. A pesquisa incluiu uma pergunta que não tinha relação direta com o debate: o mais preparado para governar.
O Jornal Nacional omitiu que o Vox Populi, que fez a pesquisa, tinha trabalhado na construção da imagem de Collor.
E jogou os números no ar assim:

Collor, o mais preparado para governar por 48% a 30%, faltando apenas dois dias para o segundo turno.
Collor, o mais preparado para governar por 48% a 30%, numa eleição que ele venceu por margem inferior a 6%.
Sobre a edição do compacto, disse Armando Nogueira, em 1989 diretor de Jornalismo da emissora, em gravação incluída no documentário britânico “Beyond Citizen Kane”:
“Eu quando fui ao dono da empresa, protestar contra a exibição do compacto, que foi posto no ar à minha revelia, eu quando fui conversar com o dono da empresa, doutor Roberto Marinho, eu disse a ele — isso foi no dia seguinte à exibição do compacto — eu disse a ele doutor Roberto, eu não vi esse compacto, se eu tivesse visto teria impedido que fosse pro ar e se eu não pudesse ter impedido eu viria aqui ao senhor dizer o que eu vou dizer agora: a Rede Globo foi infeliz, fez uma edição burra, burra, porque não precisava ser burra”.
Vejam o que o Carlos Matheus, do Gallup, comentou a respeito do episódio:
“Havia uma tendencia de aproximação entre os dois candidatos e no dia do debate eles estavam a apenas 1% de diferença; com este… este resumo do debate na sexta-feira a pesquisa do sábado mostrou uma abertura de diferença e no domingo a diferença que era de um ponto apareceu com quatro pontos”.
Confiram no vídeo abaixo um trecho do documentário:

Portanto, vocês podem notar que desde a redemocratização brasileira já temos uma certa tradição nos chamados “golpes de véspera” (aos quais os estadunidenses se referem como “october surprise”, já que as eleições lá acontecem no início de novembro). Como somos herdeiros do marketing eleitoral desenvolvido nos Estados Unidos, não é de estranhar que isso aconteça.
E a matriz dessa tradição está na seletividade das denúncias, das notícias e dos alvos de investigações.
Na manipulação e na divulgação de pesquisas de opinião.
Num próximo post pretendo explorar melhor essa linha histórica que fará da campanha deste ano 2006 + 1989.
Analisar os paralelos entre Collor e Serra.
E avançar num tema que tem pipocado aqui e ali:
Será que teremos 2006 + 1989 + 1964?

quarta-feira, 14 de abril de 2010

RELEMBRAR É VIVER - SERRA DANDO AULA SOBRE A GRIPE SUÍNA


O competente economista e engenheiro José Serra (uma fraude) ensina como se deve evitar a famosa gripe suína (aquela gripe do porco que veio antes da gripe das aves - qual será a próxima gripe? eu aposto na gripe dos pitbulls..).
Só ele que é um especialista em porcos (palmeirense e candidato do PIG) para ensinar a proviêencia elementar que se deve tomar para não ser infectado.

Vejam e deem boas gargalhadas!!!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Lula criou e emprego e deu renda a 12 milhões de brasileiros




O Conversa Afiada sempre disse que o Vesgo do Pânico tem mais chance de ser presidente que o Serra.

Por causa de uma questão profunda, estrutural: o Brasil não quer um paulista Presidente da República.

A questão nacional, o problema da Federação, está adormecida, porque o PiG (*) não conhece o Brasil e não conversa com os brasileiros não-paulistas; porque São Paulo não pensa o Brasil; e porque não interessa à elite branca de São Paulo (separatista) tratar disso.

Na superfície, há outros motivos para explicar a vitória da Dilma no primeiro turno.

Encontrei o Ministro do Trabalho Carlos Lupi (brizolista), enquanto aguardava, na ante-sala, para entrevistar o prefeito de Niterói, o brizolista Jorge Roberto Silveira.


Lupi me disse que o Brasil criará este ano dois milhões de empregos.

Janeiro bateu record de emprego.

Fevereiro bateu record.

Março bateu record.

Entre janeiro de 2003 dezembro de 2009 foram abertos 12 milhões (12 milhões !) de postos de trabalho.

Ou seja, o Governo Lula deu emprego à população de Paris ou de Buenos Aires.

Em oito anos, o Farol de Alexandria criou 780 mil empregos.

Ele, o Farol, e seu Grande Planejador, o José Serra.

(É por isso que o Lula vai pendurar o FHC no pescoço do Serra).

O interessante é que esses 12 milhões tem carteira assinada, aquela boa e velha carteira do trabalho do Dr Getúlio, lembra o Lupi.

Ou seja, Lula deu cidadania a 12 milhões de brasileiros.

Por enquanto.

Lula deu um aumento real (acima da inflação) de 54% ao salário mínimo.

Para todas as categorias de trabalhadores, o aumento real médio foi de 26% acima da inflação.

Quer saber por que o Lula é popular ?, me perguntou o Lupi.

É por isso: emprego, renda e cidadania.

Lupi contou que, até agora, já mereceu 105 editoriais do PiG (*) – Estadão, Globo e Folha (**).
Cento e cinco.

Todos furiosamente contra.

Ele contou isso ao Lula e o Lula respondeu: você está em boa companhia.

Lupi foi coordenador das ações administrativas na região metropolitana do Rio, num Governo do Brizola.

Lupi tinha 26 anos.

Um dia, ele foi ao gabinete do Brizola e, todo feliz, mostrou um editorial do Globo que o elogiava.

Brizola tirou os óculos do bolso da camisa, leu, leu com calma.

Dobrou o jornal com cuidado.

Tirou os óculos.

Guardou no bolso da camisa.

E depois de um silêncio, perguntou: Lupi, que … tu fizeste ?

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O vampiro chupando .. eca .. vadre retro

Europeus não tomam vacina contra a Gripe A (H1N1)

José Ortiz Camargo Neto, jornalista, editor do STOP

“O que tivemos foi uma gripe leve – e uma falsa pandemia
Dr.Wolfgang Wodarg, chefe de saúde do Conselho da Europa

Ao mesmo tempo em que as vacinas estão encalhadas na Europa, porque a maior parte dos europeus não quer se vacinar, a Organização Mundial da Saúde está sendo duramente criticada por ter estabelecido que a gripe suína seria uma pandemia. Ela é acusada de ter transformado indevidamente uma gripe branda numa pandemia, para favorecer a venda de vacinas e remédios aos governos pelos laboratórios, de forçar as nações a gastar dinheiro inutilmente, de arriscar a vida de milhões de pessoas saudáveis obrigadas a tomar uma vacina cuja segurança não foi comprovada, enfim, de ter alarmado os países com um tsunami que, na verdade, não passou de uma “marolinha”.

Em notícia publicada pela Associated Newspapers Ltda, parte do Daily Mail, dia 18 de janeiro (http://www.dailymail.co.uk/news/article-1242147/The-false-pandemic-Drug-firms-cashed-scare-swine-flu-claims-Euro-health-chief.html#ixzz0diiW13HN ) Wolfgang Wodarg, chefe de saúde do Conselho da Europa, acusou os fabricantes de medicamentos e vacinas da gripe de influenciar a decisão da OMS de declarar uma pandemia. Ele pediu uma investigação sobre o papel das empresas de drogas farmacêuticas – a qual foi aprovada pelo Conselho da Europa, uma espécie de “senado” europeu baseado em Estrasburgo, responsável pelo Tribunal Europeu de Direitos Humanos.

Escândalo Médico

Dr. Wodarg afirmou: “O que tivemos foi uma gripe leve – e uma falsa pandemia”e definiu o surto de H1N1 como “um dos maiores escândalos médicos do século”. Acusou ainda os principais fabricantes de medicamentos de terem colocado “seu pessoal” nas “engrenagens” da OMS e outras organizações influentes.

“A fim de promover seus medicamentos patenteados e de vacinas contra a gripe, as empresas farmacêuticas influenciaram os cientistas e órgãos oficiais, responsáveis pelas normas de saúde pública, para alardear os governos do mundo inteiro”, disse o dr. Wogdarg. “Eles nos fizeram esbanjar parcos recursos de saúde para estratégias de vacinas ineficientes e que milhões de pessoas saudáveis fossem expostas desnecessariamente ao risco de efeitos colaterais desconhecidos de vacinas insuficientemente testadas”

Alvo de sátiras

Ao mesmo tempo, uma grande profusão de charges satiriza a pandemia e a OMS. Uma revista francesa publicou a charge “Bem-Vindo ao Paraíso” onde mostra filas de almas em guichês para entrar no céu. No guichê da AIDS e de outras doenças, havia filas enormes, mas na da gripe suína apenas 2 ou três pessoas. Outra charge na França mostra um ET saindo de um disco voador e falando com um terráqueo: “Você é o único sobrevivente da Terra?”. Este disse: “Sim, fui o único que não foi vacinado”...

Vendo que a doença não é o que se apregoava, os europeus, em sua maior parte não foram se vacinar. Como conseqüência: “Doses de vacina contra gripe A estão encalhando na Europa. Em pleno inverno, países europeus começam a devolver sobra de vacina aos laboratórios multinacionais. É baixo o interesse da população se vacinar.( – Jamil Chade, O Estado de São Paulo.www.estadao.com.br/.../vidae,doses-da-vacina-contra-gripe-a-estao-encalhando-na-europa,483751,0 – 17 de dezembro de 2009 – 15h57

OMS recua

Forçada pelas pressões, a OMS foi obrigada a reconhecer os fatos num relatório divulgado dia 28 de janeiro, nesta notícia: “OMS confirma retrocesso da gripe A na maior parte do mundo”. Segundo ela, a “pandemia retrocedeu” (será que algum dia ascendeu?) na Europa, América do Norte, Norte da África e Ásia. Segundo o relatório, a epidemia matou 14.711 pessoas desde abril, quando os primeiros casos foram detectados na América do Norte. Para se ter ideia o quanto é baixo esse número, é só considerar que da gripe comum, para a qual não é feito nenhum alarde, morrem anualmente no mundo até 500 mil pessoas. (EFE) -http://noticias.terra.com.br/gripesuina/interna/0,,OI4235549-EI13839,00-OMS+confirma+retrocesso+da+gripe+A+na+maior+parte+do+mundo.html

O Brasil comprou 80 milhões de doses de vacinas, para uma campanha que terá início em março; resta saber como ficará a situação, agora que se sabe que os países europeus estão negociando devolver as vacinas que compraram aos laboratórios.


O PSDB, um partido de massas "cheirosas"

Eliane Cantanhede, do jornal Folha de São Paulo, foi delegada do partido da Dona Judith, o PIG (Partido da Imprensa Golpista), no lançamento da candidatura demo-tucana de José Serra (PSDB/SP).
Cantanhede estava toda serelepe, empolgada com com seus ídolos, Serra e FHC, e fez uma piadinha de gosto duvidoso. Disse que o PSDB estava parecendo um partido de massas, mas de massas CHEIROSAS... O PSDB acha que o povo fede? E o povo do PT fede?

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Povo de São Paulo se despede da Globo e do Serra

Serra se despede do desgoverno de San Paolo e lança candidatura a presidente do Brazil (1 de Abril de 2010)

Guilherme Lara Campos/Agência Estado

 Com informações do R7



 O governador de São Paulo e possível candidato do PSDB à Presidência, José Serra, rebateu críticas com relação a sua forma de governar ao se despedir do cargo nesta quarta-feira (31). Em evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, o tucano se disse avesso às bravatas e em sua gestão não houve discriminação partidária.




- “Aqui [SP] SE cultiva escândalos, mal-feitos, roubalheira…”


- Sempre exerci a política do ódio. Nunca desejei o êxito administrativo dos meus opositores. Sempre optei na frivolidade das bravatas, sempre investi no quanto pior, melhor.


  - Sempre incentivei confrontos gratuitos, sempres mobilizei falanges de ódio, sempre dei meu apoio a uma proposta ou ação política porque elas seriam prejudiciais aos meus oponentes. [...] Ajo assim, ainda que venham as mesmas falanges. Ao eventual sossego, eu reajo com ódio de quem tem São Paulo na alma. Mas que ninguém confunda esse ódio com fraqueza, ao contrário, esse ódio é a base da minha firmeza e da minha luta.


  - Muitos, ao longo da minha vida pública, me aconselharam a ser mais discreto, a não buscar mais os holofotes, a não buscar ser notícia. Disse a alguns que meu estilo é outro. Eu procuro ser sisudo, mas não sério. Pessimista, mas não sou realista. Omisso, mas não calmo. Leviano, mas não otimista. Centralizador, mas não monitorador. O meu secretariado está aqui para dizer que sou centralizador [ risosss ]