04/10/2010 | 11h51
O melhor governador do Brasil agora é também o mais votado. Eduardo Campos (PSB) recebeu 82, 84% dos votos válidos em Pernambuco, contra apenas 14,06% do segundo colocado, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), deixando uma diferença de mais de 68 pontos percentuais. O presidente nacional do PSB recebeu mais de 3,45 milhões de votos contra menos de 586 mil votos do seu adversário.
Em segundo lugar no ranking dos governadores mais votados de todo o País, aparece o também socialista Renato Casagrande (ES) que venceu a disputa contra Luiz Paulo (PSDB) recebendo 82,3% dos votos válidos capixabas.
Coletiva de imprensa
Em entrevista coletiva realizada em um hotel no bairro de Boa Viagem e concedida após a constatação da sua vitória, Eduardo atribuiu sua reeleição incontestável ao êxito de sua gestão. “Essa vitória decorre do trabalho a que nos dedicamos nesses três anos e nove meses. Trabalhamos sempre com ânimo e vencemos obstáculos que aos desanimados seriam intransponíveis. A nossa votação foi resultado do nosso governo”, disse Eduardo, que foi eleito pelo instituto Datafolha como o melhor governador do Brasil.
Para Eduardo, o resultado não foi uma surpresa: “Sabíamos que a vitória poderia ser deste tamanho porque esse foi o tamanho do apoio que nós recebemos durante a campanha. As pessoas perceberam as mudanças em suas vidas por meio de um Governo que priorizou os mais pobres”, afirmou.
Questionado se essa expressiva vitória ficaria marcada como uma revanche contra as forças que derrotaram seu avô, Miguel Arraes, nas eleições de 1998, Eduardo disse que, ao contrário, seus sentimentos são de “responsabilidade e gratidão” ao povo de Pernambuco. “Nunca aprendi com o Dr. Arraes a ter ódio. Nós tivemos maturidade quando vencemos em 2006 e aprendemos a ter largueza. Nessa vitória quero perdoar todas as agressões que recebi durante o meu mandato e a minha vida pública. Isso tudo ficou para trás”, disse o socialista.
Eduardo falou ainda sobre o avanço de sua base – que elegeu a grande maioria de deputados estaduais e federais de Pernambuco. Disse não ser culpado pelos magros resultados obtidos pela oposição em Pernambuco “Essa foi a vontade popular e precisa ser respeitada. Quem disputa mandatos precisa aprender a ouvir o povo.”
É chapa fechada
A vitória de Eduardo não foi isolada. Os dois senadores da Frente Popular, Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) também foram eleitos com votações praticamente idênticas. “Esses candidatos têm história e serviços prestados a Pernambuco. Armando ajudou a construir a nossa oposição no Estado. Humberto foi companheiro do meu avô e disputou eleição para o Senado em 1998. Agradeço aos pernambucanos por mais essa oportunidade de governar, e desta vez com o apoio de dois senadores que vão me ajudar a fazer um futuro daqui para melhor.”
Festa no Marco Zero
Após a entrevista coletiva, Eduardo, Armando e Humberto seguiram para o Marco Zero, no Bairro do Recife, onde discursaram para mais de duas mil pessoas. Todos eles destacaram que a eleição não acabou e que é preciso redobrar as energias para eleger Dilma Rousseff (PT) no segundo turno.
Pelo tradicional reduto de comemoração da esquerda pernambucana também passaram o prefeito do Recife, João da Costa (PT), Ana Arraes (PSB), deputada federal mais votado do Estado, João Paulo (PT) também eleito federal, e o deputado estadual campeão de votos, o presidente da Assembleia Legislativa Guilherme Uchôa (PTB).
Extraído do Eduardo Campos 40
Em segundo lugar no ranking dos governadores mais votados de todo o País, aparece o também socialista Renato Casagrande (ES) que venceu a disputa contra Luiz Paulo (PSDB) recebendo 82,3% dos votos válidos capixabas.
Coletiva de imprensa
Em entrevista coletiva realizada em um hotel no bairro de Boa Viagem e concedida após a constatação da sua vitória, Eduardo atribuiu sua reeleição incontestável ao êxito de sua gestão. “Essa vitória decorre do trabalho a que nos dedicamos nesses três anos e nove meses. Trabalhamos sempre com ânimo e vencemos obstáculos que aos desanimados seriam intransponíveis. A nossa votação foi resultado do nosso governo”, disse Eduardo, que foi eleito pelo instituto Datafolha como o melhor governador do Brasil.
Para Eduardo, o resultado não foi uma surpresa: “Sabíamos que a vitória poderia ser deste tamanho porque esse foi o tamanho do apoio que nós recebemos durante a campanha. As pessoas perceberam as mudanças em suas vidas por meio de um Governo que priorizou os mais pobres”, afirmou.
Questionado se essa expressiva vitória ficaria marcada como uma revanche contra as forças que derrotaram seu avô, Miguel Arraes, nas eleições de 1998, Eduardo disse que, ao contrário, seus sentimentos são de “responsabilidade e gratidão” ao povo de Pernambuco. “Nunca aprendi com o Dr. Arraes a ter ódio. Nós tivemos maturidade quando vencemos em 2006 e aprendemos a ter largueza. Nessa vitória quero perdoar todas as agressões que recebi durante o meu mandato e a minha vida pública. Isso tudo ficou para trás”, disse o socialista.
Eduardo falou ainda sobre o avanço de sua base – que elegeu a grande maioria de deputados estaduais e federais de Pernambuco. Disse não ser culpado pelos magros resultados obtidos pela oposição em Pernambuco “Essa foi a vontade popular e precisa ser respeitada. Quem disputa mandatos precisa aprender a ouvir o povo.”
É chapa fechada
A vitória de Eduardo não foi isolada. Os dois senadores da Frente Popular, Armando Monteiro (PTB) e Humberto Costa (PT) também foram eleitos com votações praticamente idênticas. “Esses candidatos têm história e serviços prestados a Pernambuco. Armando ajudou a construir a nossa oposição no Estado. Humberto foi companheiro do meu avô e disputou eleição para o Senado em 1998. Agradeço aos pernambucanos por mais essa oportunidade de governar, e desta vez com o apoio de dois senadores que vão me ajudar a fazer um futuro daqui para melhor.”
Festa no Marco Zero
Após a entrevista coletiva, Eduardo, Armando e Humberto seguiram para o Marco Zero, no Bairro do Recife, onde discursaram para mais de duas mil pessoas. Todos eles destacaram que a eleição não acabou e que é preciso redobrar as energias para eleger Dilma Rousseff (PT) no segundo turno.
Pelo tradicional reduto de comemoração da esquerda pernambucana também passaram o prefeito do Recife, João da Costa (PT), Ana Arraes (PSB), deputada federal mais votado do Estado, João Paulo (PT) também eleito federal, e o deputado estadual campeão de votos, o presidente da Assembleia Legislativa Guilherme Uchôa (PTB).
Extraído do Eduardo Campos 40
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