A matéria abaixo foi publicada no NovoJornal (www.novojornal.com.br) e pescada do ótimo Blog do Edson Rodrigues, de Minas Gerais, "VOCÊ PASSA POR AQUI".
É para ficar de olho em Aécio Neves e Ciro Gomes.
Matéria de 2008
Com a aprovação de seu nome como candidato do PSB, em aliança com o PT, para a sucessão municipal em Belo Horizonte, começa a vir à tona denúncia envolvendo o atual secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Marcio Lacerda (PSB). Segundo uma das denúncias, o crescimento patrimonial de Marcio Lacerda ocorreu quando o mesmo comandava as empresas de telecomunicações Construtel e Batik, de sua propriedade, nos anos 80 e 90.
Neste período, seu principal contato era Roberto Lamoglia, que esteve na direção da Telemig, posteriormente, na da Telebrás. À época, a Telemig esteve entregue a Saulo Coelho.
A Polícia Federal abriu, no período, inquéritos para apurar irregularidades que envolvia diversos personagens do PSDB e outros que migraram para o PTB. A Construtel chegou a faturar em 1998 US$ 255 milhões. Com a privatização das empresas do setor de telefonia, os negócios de Marcio Lacerda começaram a cair. Os lucros despencaram abruptamente. Em 2004, o faturamento da Construtel foi de R$ 2,4 milhões.
Logo depois, ele vendeu a Batik e desativou a Construtel. A correspondência encaminhada ao Novojornal, acompanhada de documentação, comprova o superfaturamento no fornecimento das centrais telefônicas de suas empresas à Telemig e à Telebrás, demonstrando ainda que Marcio Lacerda dividia parte dos “lucros” com o então diretor das estatais, Roberto Lamoglia. A documentação é extensa e envolve outros políticos e ex-políticos mineiros do PSDB, PTB e PP.
As informações são tão graves que antes de divulgar o nome dos envolvidos Novojornal decidiu por solicitar pareceres e certidões. O esquema montado por Marcio Lacerda chegou, inclusive, a ser questionado pelo Tribunal de Contas da União e por entidades representativas dos setores patronal e sindical.
Subscritores da denúncia, à época, e atuais integrantes do grupo que encaminhou a documentação para o Novojornal alegam que o fazem na defesa do patrimônio público, acrescentando: “Lacerda, naquela época, não ocupava nenhum cargo público. No entanto, conseguiu se enriquecer fazendo negociatas com empresas públicas. Imaginem este senhor no cargo de prefeito de Belo Horizonte! Não vai sobrar para ninguém.”
Neste período, seu principal contato era Roberto Lamoglia, que esteve na direção da Telemig, posteriormente, na da Telebrás. À época, a Telemig esteve entregue a Saulo Coelho.
A Polícia Federal abriu, no período, inquéritos para apurar irregularidades que envolvia diversos personagens do PSDB e outros que migraram para o PTB. A Construtel chegou a faturar em 1998 US$ 255 milhões. Com a privatização das empresas do setor de telefonia, os negócios de Marcio Lacerda começaram a cair. Os lucros despencaram abruptamente. Em 2004, o faturamento da Construtel foi de R$ 2,4 milhões.
Logo depois, ele vendeu a Batik e desativou a Construtel. A correspondência encaminhada ao Novojornal, acompanhada de documentação, comprova o superfaturamento no fornecimento das centrais telefônicas de suas empresas à Telemig e à Telebrás, demonstrando ainda que Marcio Lacerda dividia parte dos “lucros” com o então diretor das estatais, Roberto Lamoglia. A documentação é extensa e envolve outros políticos e ex-políticos mineiros do PSDB, PTB e PP.
As informações são tão graves que antes de divulgar o nome dos envolvidos Novojornal decidiu por solicitar pareceres e certidões. O esquema montado por Marcio Lacerda chegou, inclusive, a ser questionado pelo Tribunal de Contas da União e por entidades representativas dos setores patronal e sindical.
Subscritores da denúncia, à época, e atuais integrantes do grupo que encaminhou a documentação para o Novojornal alegam que o fazem na defesa do patrimônio público, acrescentando: “Lacerda, naquela época, não ocupava nenhum cargo público. No entanto, conseguiu se enriquecer fazendo negociatas com empresas públicas. Imaginem este senhor no cargo de prefeito de Belo Horizonte! Não vai sobrar para ninguém.”
Doações
Preferido do governador tucano de Minas Gerais e do prefeito de BH, Fernando Pimentel (PT), para ser candidato da pretendida aliança eleitoral PSDB-PT na capital mineira, Marcio Lacerda doou para campanhas eleitorais o valor de R$ 1,15 milhão em 2002. As doações foram feitas em nome de Marcio Lacerda (R$ 750 mil) e da Construtel Projetos e Construções (R$ 400 mil).
Em 2002, o generoso Marcio Lacerda doou a Ciro Gomes, candidato a presidente pelo PPS, a quantia de R$ 950 mil – 82% do total arrecadado. Não por outro motivo, ele foi escolhido por Ciro para ocupar o cargo de secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional. O segundo maior beneficiado, com R$ 100 mil, foi o presidente do PPS, Roberto Freire (PE), candidato a deputado federal naquela ocasião.
Também receberam doações os candidatos a deputado federal pelo PPS-MG, Juarez Amorim, atual diretor da Copasa, e Ronaldo Gontijo, R$ 20 mil cada um, além de Sérgio Miranda, R$ 10 mil. O candidato a deputado estadual pelo PT-MT Gilney Amorim Viana recebeu R$ 50 mil.
Preferido do governador tucano de Minas Gerais e do prefeito de BH, Fernando Pimentel (PT), para ser candidato da pretendida aliança eleitoral PSDB-PT na capital mineira, Marcio Lacerda doou para campanhas eleitorais o valor de R$ 1,15 milhão em 2002. As doações foram feitas em nome de Marcio Lacerda (R$ 750 mil) e da Construtel Projetos e Construções (R$ 400 mil).
Em 2002, o generoso Marcio Lacerda doou a Ciro Gomes, candidato a presidente pelo PPS, a quantia de R$ 950 mil – 82% do total arrecadado. Não por outro motivo, ele foi escolhido por Ciro para ocupar o cargo de secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional. O segundo maior beneficiado, com R$ 100 mil, foi o presidente do PPS, Roberto Freire (PE), candidato a deputado federal naquela ocasião.
Também receberam doações os candidatos a deputado federal pelo PPS-MG, Juarez Amorim, atual diretor da Copasa, e Ronaldo Gontijo, R$ 20 mil cada um, além de Sérgio Miranda, R$ 10 mil. O candidato a deputado estadual pelo PT-MT Gilney Amorim Viana recebeu R$ 50 mil.
Mensaleiro OU CAIXA DOIS
Em 2005, Lacerda deixou o Ministério da Integração Nacional após seu nome aparecer como suposto beneficiário de R$ 457 mil do esquema do mensalão. De acordo com o publicitário Marcos Valério, o dinheiro teria sido pago em duas parcelas, em 2003. Na ocasião, o então secretário-executivo da Integração Nacional confirmou três encontros com o publicitário. Valério registra um primeiro pagamento a Lacerda, no valor de R$ 300 mil, em 16 de abril de 2003. O segundo pagamento, de R$ 157 mil, teria sido feito dois meses depois, em 17 de junho.
Em abril de 2007, Lacerda aceitou o convite do governador mineiro (Aécio Neves) para ser secretário. Cinco meses depois, ele foi filiado ao PSB pelo tucano, que já pensava em um nome de um partido neutro para uma aliança PSDB-PT.
O deputado federal e presidenciável Ciro Gomes (PSB-CE) é um dos que trabalha pela aliança.
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