A população de Barra de Camaratuba, e todos os paraibanos indiretamente, estão sendo agredidos em sua própria terra.
O Blog do Magrello já denunciou isso.
A Pacific Hydro, empresa de capital estrangeiro (australianos da Comunidade das Nações), se apossou de uma extensa área de terra, de 9 Km de extensão por 600 metros de largura, à beira-mar de Barra de Camaratuba, e lá vem praticando agressões ao meio ambiente e interferindo no direito de ir e vir da população local ou de qualquer outro que vá por lá, a título de construir torres e explorar energia dos ventos.
Ivan Burity, Tião Lucena e agora Trocolli Junior denunciaram essa situação. O MPF já foi avisado por representantes de movimentos sociais de lá. Interessante é o silêncio do prefeito local, João Madruga, e dos vereadores.
A Secretaria do Patrimônio da União encontrou dificuldades de fiscalizar a área. O IBAMA foi enganado com dados falsos. O que é que falta para se dar um basta a essa situação?
Estamos diante de uma injustiça colossal, em que não há equilíbrio entre as partes envolvidas. Apenas uma parte se dá bem no negócio.
Difícil advinhar quem deixou isso acontecer... talvez os tucanos... olha só essa notícia:
"A velocidade dos ventos do litoral de Mataraca, os incentivos fiscais do governo do Estado e agilidade de licenças dos órgãos ambientais como Sudema foram as principais razões para que a empresa Pacific Hydro escolhesse a Paraíba para implementar o Parque Eólico no Brasil
[...]
O secretário chefe da Casa Civil do governo do Estado, Rômulo Gouveia, que representou o governador Cássio Cunha Lima na cerimônia de inauguração"
Você leu isso mesmo: agilidade de licenças ambientais e incentivos fiscais!!!
Vamos fazer quiném aquela novela da Globo, na qual uma comunidade formada por hippies, surfistas e pescadores colocaram para correr especuladores de uma praia paradisíaca.
Cobremos soluções para a questão.
MLA
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