quarta-feira, 9 setembro, 2009 às 0:00
publiquei aqui um post sobre a manchete da Folha de S.Paulo que dizia, no popular, que os poços de petróleo do pré -sal “não estavam com essa bola toda”, narrando que o poço de Tupi fracassara nos testes de produção continuada desenvolvidos pela Petrobras. Faziam médias estapafúrdias em um poço de testes, sujeito a limites de uma operação experimental e que parou diversas vezes para funcionar sempre em absoluta segurança. Vocês já pensaram o que seria um acidente num poço do pré-sal a esta altura?
Hoje à noite a Petrobras divulgou a produção de outro poço do pré-sal, um dos localizado na bacia de Santos, informalmente denominado de Guará: os testes, concluídos, revelaram uma expectativa de produção inicial (inicial, note bem) de 50 mil barris diários.
Vamos fazer as contas?
50 mil barris por dia, a 70 dólares o barril, dá US $ 3,5 milhões de dólares por dia.
Ou 105 milhões de dólares por mês, ou ainda 1 bilhão e 260 milhões de dólares por ano.
Esta área já está licitada e fica fora das regras do pré-sal enviadas pelo Governo ao Congresso. A Petrobras, que opera o poço, tem só 45%. O resto é da BG Group (inglesa., 30%) e da espanhola Repsol (25%). O que significa que, antes dos royalties, impostos e e custos de extração abaixo de 10% , eles vão levar cerca de US $ 690 milhões por ano, só em um dos poços desta área.
Agora você tem, em números, o que está em jogo. Agora você pode entender como e porque eles querem “partilhar os riscos” do pré-sal.
Comovente a bondade destes grupos.
Nove dias atrás, Hoje à noite a Petrobras divulgou a produção de outro poço do pré-sal, um dos localizado na bacia de Santos, informalmente denominado de Guará: os testes, concluídos, revelaram uma expectativa de produção inicial (inicial, note bem) de 50 mil barris diários.
Vamos fazer as contas?
50 mil barris por dia, a 70 dólares o barril, dá US $ 3,5 milhões de dólares por dia.
Ou 105 milhões de dólares por mês, ou ainda 1 bilhão e 260 milhões de dólares por ano.
Esta área já está licitada e fica fora das regras do pré-sal enviadas pelo Governo ao Congresso. A Petrobras, que opera o poço, tem só 45%. O resto é da BG Group (inglesa., 30%) e da espanhola Repsol (25%). O que significa que, antes dos royalties, impostos e e custos de extração abaixo de 10% , eles vão levar cerca de US $ 690 milhões por ano, só em um dos poços desta área.
Agora você tem, em números, o que está em jogo. Agora você pode entender como e porque eles querem “partilhar os riscos” do pré-sal.
Comovente a bondade destes grupos.
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